Aqui estará sempre a programação confirmada. Até o evento, poderá sofrer alguma alteração. A ordem das participações nos painéis serão decididas no início da atividade.
12/3/2024 – 19h
Conferencista da Abertura:
Junior Hekurari Yanomami
Junior Hekurari será o conferencista da noite de abertura da edição 2024 do FIMA – Fórum Internacional do Meio Ambiente, em 12 de março, no auditório da FAMECOS/PUC, em Porto Alegre. Junior é presidente da Urihi – Associação Yanomami e integrante do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami. Os Yanomami vivem no norte do Brasil, na floresta da fronteira com a Venezuela. A palavra Yanomami é uma simplificação do etnônimo Yañomami, que significa “seres humanos” em yanomami ocidental. Defensor da floresta e do povo Yanomami, Junior Hekurari fundou a organização Urihi (ver perfil no Instagram) para ajudar seu povo depois de trabalhar como agente de saúde. Ativista, denuncia o drama humanitário na terra indígena Yanomami, o garimpo ilegal e o desmatamento da Amazônia. É pai de duas crianças.
Foi agraciado com a Medalha de Honra ao Mérito Institucional oferecido pelo Ministério Público de Contas do Estado de Roraima pelos “relevantes serviços desenvolvidos para a sociedade roraimense”. Recebeu a Medalha Oswaldo Cruz oferecido pela Universidade Federal Fluminense 2023 quando disse as seguintes palavras reproduzidas no seu Instagram:
Grato a Universidade Federal Fluminense pela outorga da Medalha Oswaldo Cruz, a mim concedida no dia de hoje.
Mas também é imperioso agradecer outras pessoas, porque não cheguei sozinho até aqui. Neste verdadeiro caminho que trilhei ao longo de quase 21 anos, tive muitos que me apoiaram, me encorajaram e me trouxeram a este momento, em principal o meu avô, minha mãe, Helena, e o meu pai, Roberto. A todos eles, o meu mais profundo agradecimento.
Aos meus filhos, Flor Yanomami, Abner Yanomami e Davi Yanomami, que por muitos anos tem sentido saudade da minha presença, mas entendem que preciso cuidar do futuro do nosso povo, eu dedico este momento a eles, minha força diária.
Tenho plena convicção e sempre confessei que essa grande caminhada não teria acontecido sem a participação da Bárbara, minha querida assessora e diretora da Urihi Associação Yanomami, para mim a maior em humanidade e profissionalismo. Passamos por muitas dificuldades, renúncias, mas sempre superadas. Choramos e lutamos junto ao povo Yanomami. Isto nos fortaleceu mutuamente. Contei com a competência e o amor, que retribuo, dessa notável pessoa. Ela bem representou a luta pela causa Indígena nas suas múltiplas atividades. A essa grande mulher dedico a honraria que recebo hoje.
Hoje, ainda nos reerguendo dos tempos difíceis que enfrentamos, onde fomos assolados por uma invasão garimpeira devastadora e um desgoverno, é importante o reconhecimento deste protagonismo dos povos indígenas frente a preservação e proteção das nossas florestas. Resistimos há mais de 500 anos, a diários ataques covardes e violentos, perdemos filhos, sobrinhos, irmãs, e estamos aqui, de pé, mostrando que não vamos nos render.
A nossa luta continua!
Contatos e entrevistas via organização do FIMA
Mais sobre Junior Yanomami (google)
13/3/2024 – Painel I — 8h45min
Geórgia Santos
Jornalista e Cientista Política. Fundadora, editora-executiva, colunista, repórter e podcaster do portal Vós (vos.social). Doutora em Ciências Sociais (PUCRS, 2019). Pesquisadora visitante no Centro para Estudo da Democracia na Universidade da Califórnia, Irvine (2017). Formada em jornalismo pela FAMECOS/PUC (PUCRS, 2010), mestre em Comunicação Social (PUCRS, 2013) e em Ciência Política (Instituto de Estudos Políticos – Universidade Católica de Portugal, 2014).
Repórter, editora e âncora nas rádios Guaíba e Gaúcha respectivamente. Foi professora do curso de Jornalismo da Famecos (PUCRS) com apenas 23 anos. Atuou na área de assessoria de comunicação e locução institucional. Mantem o podcast Rastro disponíveis nas principais plataformas de podcasts. Perfil no site Coletiva.net.
Eliege Fante
Jornalista freelancer e pesquisadora independente. Possui graduação em Jornalismo pela Universidade de Passo Fundo (2001) e mestrado em Comunicação e Informação pelo PPGCOM/UFRGS (2012). É integrante do Grupo de Pesquisa Jornalismo Ambiental (CNPq/UFRGS). Doutora em Comunicação e Informação pelo Programa de Pós-Graduação (PPGCOM) da UFRGS com a tese intitulada O jornalismo do Correio do Povo e o discurso do desmonte da política ambiental do Rio Grande do Sul. Ano de obtenção: 2020. Associada ao Núcleo de Ecojornalistas do RS. Assessora a Rede Campos Sulinos.
Débora Gallas
Jornalista, Mestra e Doutora em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Trabalha com temas como jornalismo ambiental, jornalismo científico, educação ambiental e educomunicação. Em 2021, defendeu a tese A contribuição do processo educomunicativo aos princípios do Jornalismo Ambiental: uma proposta de reflexão epistemológica a partir de experiência com estudantes de Ensino Médio. É integrante do Grupo de Pesquisa em Jornalismo Ambiental UFRGS/CNPq e do Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ-RS). Com Eliege Fante, coordenou no NEJ-RS projetos como a elaboração do minimanual para jornalistas Como cobrir temas indígenas, apoiado pela Fundação Luterana de Diaconia, e a série de vídeos educativos sobre reciclagem com catadoras da Associação Reciclando pela Vida, de Porto Alegre, com apoio do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC). É Coordenadora de projetos na Agência Bori, que desenvolve soluções para facilitar o alcance do conhecimento científico na sociedade, e colaboradora da Rede Ressoa Oceano.
Silvia Marcuzzo
Jornalista e consultora de comunicação socioambiental, atua na área desde 1993. Facilitadora de grupos, com especialização em Dinâmica dos Grupos (SBDG), mestranda em Comunicação na Famecos/PUCRS e articuladora do coletivo Poa Inquieta para temas como sustentabilidade, resíduos, orgânicos e clima. Prestou serviços para as três esferas de governo (federal, estadual e municipal) e produziu e editou diversas publicações. Coordenou a Assessoria de Comunicação da SEMA – Secrdetaria Estadual do Meio Ambiente/RS de 1999 a 2002 e a comunicação de projetos na Amazônia (Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônico para o Instituto O Direito por um Planeta Verde, Projeto BR163- Floresta Desenvolvimento e Participação) prestou serviços para diversas organizações da sociedade civil, estando à frente da assessoria da Rede de ONGs da Mata Atlântica, em Brasília. Integra a RBJA – Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental. Atualmente é colunista da plataforma SLER e repórter freelancer de veículos como Agencia Pública, O ECO, e Extra Classe e outros veículos. Saiba mais em silviamarcuzzo.com.br. Acompanhe as entradas ao vivo em eventos no Instagram.
13/3/2024 – Painel II – 10h30min
Jorge Picanço De Figueiredo
Bacharel em Geologia pela Universidade Federal do Para (Jan/1987). Iniciou a vida profissional como Geofísico em abril de 1987. Em julho de 1989 passou no concurso da Petrobras onde trabalhou por 22 anos. Entre 2006 e 2009 fez doutorado na University of Liverpool, Liverpool, Reino Unido. Foi aceito no doutorado pela University of Liverpool sem a necessidade de um curso prévio de Mestrado. O doutorado focou nas áreas científicas da Estratigrafia e da Sedimentologia tendo sido executado com 90% de dados adquiridos em trabalhos de campo na bacia sedimentar do Karoo na África do Sul e 10% de dados sísmicos da bacia da Foz do Amazonas, Brasil. Em 2011 desligou-se da Petrobras para trabalhar na iniciativa privada. Trabalhou até 2015 na Empresa OGX Óleo & Gás como Geólogo Consultor de Exploração. Membro permanente do Programa de Pós-graduação em Geologia (PPGL) lecionando as disciplinas “Bacias Sedimentares” e “Estratigrafia Sísmica e de Sequências”. Orienta atualmente (02/2024) 1 (um) pesquisador de Pós Doutorado; 1 aluna de doutorado, 5 alunos de mestrado, 2 alunos de TCC e 3 alunos de Iniciação Científica. Fundou e coordena o Laboratório de Análise de Bacias Sedimentares (LABAS) no Departamento de Geologia/IGEO/CCMN/UFRJ.
Recentemente, publicou na Carta Capital artigo sobre Quão limpas e renováveis são as energias que chamamos de limpas e renováveis? – link.
Daniela Cardeal
Presidente do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS), que reúne as empresas . Engenheira Civil, atua há mais de 25 anos no setor de energias renováveis e sustentabilidade. É sócia e Diretora de Operações na DGE Soluções Renováveis, empresa que atua no desenvolvimento de projetos de geração de energia com reduzido impacto ambiental. Conselheira e Coordenadora do Comitê de Mulheres da Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (SERGS), Conselheira no Conselho de Meio Ambiente e Sustentabilidade (CODEMA) e no Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Formada em Engenharia Civil, com MBA em Gestão Empresarial, atua na DGE Como sócio, fundou em 2007 a DGE – empresa que atua no desenvolvimento de projetos de geração de energia com reduzido impacto ambiental.
Em entrevista ao Jornal do Comércio defendeu a diversificação das fontes de energia para o Estado do RS. Ver link.
Fabiani Vitt
Possui graduação em Engenharia Química pela UFRGS. Mestrado Acadêmico em conclusão em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Matérias na área de Tecnologia Mineral, Ambiental e Metalurgia Extrativa. Atualmente é Chefe do Departamento de Licenciamento e Controle da FEPAM / Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler que abrange as Divisões: Industrial, Energia, Mineração, Residuos, Saneamento e Infraestrutura Atua em Licenciamento ambiental integral de novos empreendimentos no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul. E também – Realização de vistorias técnicas para licenciamento de novas áreas para futura implantação de empreendimentos, a fim de verificar a viabilidade das mesmas; – Membro da equipe de Atendimento as Emergências Ambientais da Fepam que atua em todo estado RS.
Darci Campani
Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (1978) e em Educação Física pela UFRGS (2008). Atualmente é Vice Presidente de Planejamento e Finanças da Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental (AIDIS), tendo sido Diretor de Resíduos Sólidos e representante do Brasil nesta diretoria por mais de 10 anos, Membro do Conselho Diretor da ABES (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental). Professor, desde 1979, do Departamento de Engenharia Mecânica (Demec) da UFRGS, hoje como Associado III, nas áreas de Gestão Ambiental e Máquinas Agrícolas. Assessor de Gestão Ambiental do Reitor da UFRGS, de 09/2013 a 09/2020.
Tem aperfeiçoamento em Projetos de Máquinas Agrícolas, pela UNICAMP, especialização em Planejamento Energético e Ambiental pela UFRGS , mestrado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental, pelo IPH/UFRGS e doutor em Engenharia, área de concentração: Tecnologia Mineral, Ambiental e Metalurgia Extrativa, pelo curso de Pós Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e Materiais da UFRGS. Tendo experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Resíduos Sólidos Urbanos e Gestão Ambiental. Foi diretor do DMLU – Departamento Municipal de Limpeza Urbana em Porto Alegre. É membro do Conselho Superior da AGAPAN – Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural.
Nelson Ferreira Fontoura
Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1985), Mestre em Zoologia pela Universidade Federal do Paraná (1987) e Doutor em Zoologia pela Universidade Federal do Paraná (1993). Atualmente é professor Titular e Diretor do Instituto de Meio Ambiente da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, onde atua desde 1989. Atuou como chefe do Departamento de Biologia e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Zoologia da PUCRS. Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia Aquática, atuando principalmente nos temas de crescimento, reprodução e ocupação de habitat de crustáceos e peixes, além de pesca e gestão pesqueira. A produção acadêmica abrange 68 artigos, dos quais 34 artigos listados na base internacional Scopus, com 805 citações e fator de impacto (H) 12. Orientou 46 estudantes de pós-graduação, dentre mestrados e doutorados.
13/3/2024 – 13h30min
Ana Cláudia Pulito
Engenheira Florestal com 20 anos de impacto positivo em Sustentabilidade, atuando em Certificações Socioambientais, Meio Ambiente, Desenvolvimento Social e Relacionamento com comunidades em empresas e entidades não governamentais relacionadas ao setor florestal. Graduada e mestre em Ciências Florestais pela ESALQ-USP, hoje atua como Gerente de Sustentabilidade da CMPC no Brasil e é responsável pela reportabilidade dos principais indicadores socioambientais, mudanças climáticas, certificações, governança da Estratégia 2030 da CMPC em Sustentabilidade.
13/3/2024 – 13h30min – Palestras
Rodrigo Lopes
É jornalista profissional graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestre em Ciência da Comunicação pela Unisinos. Tem especializações em Jornalismo Ambiental pelo International Institute for Journalism (Berlim), em Jornalismo Literário e em Estudos Estratégicos Internacionais. É doutorando em Relações Internacionais pela UFRGS. Atua como colunista e comentarista de temas relacionados a poder em Zero Hora, Rádio Gaúcha e RBSTV. Foi correspondente em Brasília em 2022/2023. Pelo Grupo RBS, realizou mais de 30 coberturas internacionais, entre elas as guerras no Iraque, Líbano, Líbia. Cobriu a 28ª COP – Conferência das Partes do Tratado do Clima em dezembro de 2023, em Dubai, e os conflitos Rússia-Ucrânia e Israel-Hamas. É autor dos livros Guerras e Tormentas – Diário de Correspondente Internacional e Trem para Ucrânia.
Carla Gaudensi
– Secretária-geral da Federação Argentina de Trabalhadores e Trabalhadoras da Imprensa (FATPREN). Secretaria adjunta no Sindicato dos Jornalistas de Buenos Aires (SiPreBA). Jornalista na Agência Nacional de Notícias (Telam)
13/3/2024 – 15h45 – Painel III
Paulo Brack
Biólogo e Mestre em Botânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Doutor em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). É Professor Titular do Departamento de Botânica da UFRGS, tendo ingressado nesta universidade em 1994. Trabalha em projetos de pesquisa e extensão sobre conservação, uso sustentável da flora do RS e políticas públicas em biodiversidade e meio ambiente, destacando o papel estratégico destes temas para a autonomia, a emancipação das comunidades e para o desenvolvimento local e verdadeiro do País.
Participa ou participou em Conselhos de Meio Ambiente (COMAM, CONSEMA e CONAMA), representando voluntariamente o InGá – Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais nestes espaços de representação da sociedade. É o atual coordenador-geral da entidade.